Estamos vivendo numa era onde o número de idosos, de acordo com dados estatísticos de divervas instituições idôneas do país, está caminhando para a casa dos 30% da população.
Fatos como doenças sob controle, avanço da ciência e melhor qualidade de vida são o bastante para garantir uma média de vida em torno de 100 anos.
E aí? Isso é bom ou mau?
Depende. Podemos ver sob dois ângulos: primeiro – seguindo os velhos conceitos, podemos nos entregar e nos conformar com padrões de velhice impostos a uma geração, onde é ressaltada a inutilidade, decrepitude e descaso. Diante disto só nos resta mesmo é esperar a morte chegar. Segundo – com uma bagagem repleta de experiências, erros, acertos, virtudes e sobretudo maturidade, adquiridos ao longo da jornada, por quê não se sentir capaz de compartilhar tanto aprendizado com quem ainda está na árdua caminhada da conquista de seus objetivos?
O nosso planeta está passando por grandes mudanças, a consciência da humanidade está mais desperta, o senso de responsabilidade individual diante do todo, da unidade, está cada vez mais evidente.
Precisamos soltar a voz, doar, ofertar, vibrar, sermos multiplicadores do nosso melhor, sair da inércia que muitos de nós se encontram.
Canais de comunicação, de várias segmentações, estão aí abertos, espaços disponíveis para dizermos o que pensamos, falar de nossos anseios, de nossas conquistas. Revistas, tvs, internet, enfim… Meios de divulgação e interação com o mundo todo.
O momento em que vivemos está propício para repensarmos nas relações reais, sobrepujando as virtuais. Um grande número de jovens já não acham a rede digital tão atraente, estão em busca de algo mais consistente. Mil recursos à disposição para se encherem de conhecimento, mas não os ensinam a viver.
E então, vai ficar aí parado?
As oportunidades que se abrem neste novo mundo são ferramentas que dispomos para nossa mobilização e mudança, renovando-nos interna e externamente, aumentando a autoconfiança para nos motivarmos uns aos outros.
Os jovens envelhecerão e serão maioria amanhã. Maioria esta que dependerá do exemplo e atitude dos idosos de hoje.
Viver o melhor de nossa idade, contribuir para um mundo mais justo desempenhando uma tarefa de compartilhar o aprendizado de uma vida – bem ou mal vivida, não importa, com aqueles que, por mais que não aceitemos, são partes de nós. Esta á a idéia!
