VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM PNEUMONIA NOSOCOMIAL?
Hoje alertamos para a pneumonia nosocomial que acomete grande parte dos pacientes entubados, tanto, em ambiente hospitalar como doméstico.
A incidência de bactérias colonizadoras e oportunistas que se alojam na cavidade bucal, tem relação direta com a causa de doenças pulmonares e cardíacas, entre outras.
A pneumonia nosocomial é a segunda infecção hospitalar mais comum e a causa mais frequente de morte entre as infecções adquiridas em ambiente hospitalar.
Os fatores de risco para o desenvolvimento de pneumonias nosocomiais incluem: doenças pulmonares e cardiológicas; manipulação do paciente pela equipe hospitalar; uso de sondas ou de cânula nasogástrica; intubação; macro ou microaspiração de secreção traqueobrônquica; uso prévio de antimicrobianos; entre outros.
Em associação a todos esses fatores, em ambiente hospitalar existe maior probabilidade de estarmos lidando com pacientes imunologicamente comprometidos devido a doenças ou a medicamentos, com diminuição do fluxo salivar devido a procedimentos terapêuticos.
Com a redução da lubrificação e higienização natural promovida pela mastigação e pelas enzimas salivares, a boca sofre colonização bacteriana contínua, apresentando praticamente metade de toda a microbiota presente no corpo humano e, em adição a esse fato, a placa bacteriana serve de reservatório permanente de microrganismos, podendo determinar infecções em diversos órgãos.
Muitas vezes a falta de conhecimento dos familiares acerca dos processos evolutivos de um paciente acamado, diminui a importante vigilância sobre os cuidados básicos, mas, vitais para manutenção e recuperação do doente internado.
Fica, então, nosso alerta para a observação insistente e cuidadosa das condições indispensáveis de higienização frequente das vias orais dos pacientes acamados e/ou entubados. Com pequenos cuidados podemos prevenir sérios agravamentos e salvar vidas.
#sorrirfazbem